O X, anteriormente conhecido como Twitter, permitirá mais uma vez que as pessoas procurem por Taylor Swift.
A empresa se apressou em bloquear a busca depois que imagens falsas e sexualmente explícitas foram amplamente distribuídas em sua rede social. Nos últimos dias, os usuários só veriam mensagens de erro se pesquisassem o nome do cantor pop, numa aparente tentativa precipitada de limitar a disseminação das imagens.
Foi apenas a última polêmica sobre moderação de conteúdo do site. O X tem enfrentado críticas consistentes sobre a natureza problemática de alguns dos conteúdos disponíveis na sua rede social desde que Elon Musk a comprou, no final de 2022.
Musk demitiu muitos funcionários da empresa, acredita-se que inclua parte das grandes equipes anteriormente responsáveis pela identificação e remoção de conteúdos perigosos e prejudiciais.
O X disse que a capacidade de procurar por Taylor Swift foi reativada e a plataforma de mídia social “continuará vigilante para qualquer tentativa de espalhar este conteúdo e irá removê-lo se o encontrarmos”, disse Joe Benarroch, chefe de operações comerciais do X, em comunicado na segunda-feira
Pesquisas pelo nome de Taylor Swift na tarde de domingo na plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter geraram a mensagem de erro: “Algo deu errado. Tente recarregar.” O X classificou a medida como uma ação temporária realizada com “abundância de cautela”.
Uma imagem de Swift, que foi eleita a “Personalidade do Ano” da revista Time em 2023, compartilhada no X foi vista 47 milhões de vezes antes de a conta ser suspensa, de acordo com uma reportagem do New York Times.
A proibição de buscas ocorreu depois que a Casa Branca se pronunciou na sexta-feira, chamando as imagens falsas de “alarmantes” e destacando que as empresas de mídia social têm a responsabilidade de impedir a propagação de tal desinformação.
Desde que o bilionário Elon Musk adquiriu o Twitter em 2022, ele tem enfrentado críticas por suas próprias postagens polêmicas, o que levou muitos anunciantes na plataforma a reduzirem os gastos por medo de serem associados a conteúdo prejudicial.
Reportagem adicional da Reuters