A Microsoft está planejando separar globalmente seu aplicativo de reunião e bate-papo Teams de seu software Office, seguindo uma mudança semelhante realizada na Europa no ano passado.
A gigante da tecnologia afirmou que essa abordagem será expandida em todo o mundo para proporcionar mais clareza aos clientes.
A decisão de separar o Teams do pacote de aplicativos Office na Europa em 2020 foi uma resposta a uma investigação dos reguladores de concorrência da União Europeia, após uma reclamação feita pelo concorrente de mensagens no ambiente de trabalho Slack. Alegava-se que era injusto permitir que a Microsoft agrupasse o Teams junto com o Microsoft Office, o que lhe dava uma vantagem desleal.
A Microsoft garantiu que as mudanças não afetarão os clientes europeus que já estão operando de acordo com as alterações implementadas pela primeira vez no Espaço Econômico Europeu e na Suíça em outubro do ano passado.
Na época, a Microsoft afirmou que estava realizando essas alterações para “address concerns that have been raised with the European Commission”.
Um processo judicial histórico movido pelo Departamento de Justiça dos EUA contra a Microsoft em 1998 resultou na empresa afrouxando o controle sobre quais softwares poderiam ser instalados em seus produtos, o que levou a um aumento na popularidade de outros navegadores da Internet desde então.
Os concorrentes de aplicativos de mensagens no ambiente de trabalho esperam ver um fenômeno semelhante ocorrer em seu mercado após a decisão da Microsoft de separar o Teams do Office.
Em um post em seu blog sobre a mudança, a empresa confirmou que o novo Microsoft Teams autônomo para empresas custará 5,25 dólares americanos (£4,18).