A Princesa de Gales, Kate Middleton, anunciou em um comunicado que foi diagnosticada com câncer após uma cirurgia abdominal. Ela revelou que estava passando por quimioterapia “preventiva”. A quimioterapia é um tratamento utilizado para matar as células cancerígenas em pacientes diagnosticados com câncer, mas, no caso de Kate, ela usou o termo “quimioterapia preventiva”.
No comunicado, Kate disse: “Em janeiro, passei por uma cirurgia abdominal em Londres e, na época, acreditava-se que minha condição não era cancerosa. A cirurgia foi um sucesso. Porém, os testes realizados após a operação mostraram a presença de câncer. Por isso, minha equipe médica recomendou que eu fizesse quimioterapia preventiva e agora estou no início desse tratamento.”
Quimioterapia preventiva não é um termo oficial do NHS para um tipo específico de tratamento e não há informações adicionais sobre o tipo de câncer de Kate e o tratamento em si. Existem tratamentos chamados “quimioprevenção”, que visam reduzir o risco de desenvolver câncer ou de ter uma recorrência da doença em pessoas saudáveis. Por exemplo, esse tipo de tratamento é utilizado em pessoas com histórico familiar de câncer de mama, mas que ainda não foram diagnosticadas com a doença.
No ano de 2021-22, mais de 320.000 pessoas receberam tratamento para câncer no NHS, incluindo quimioterapia e radioterapia. Os medicamentos quimioterápicos visam destruir as células cancerígenas, impedindo-as de crescer e se dividir, evitando que se espalhem pelo corpo.
De acordo com especialistas do The Royal Marsden, um hospital oncológico em Londres, a quimioterapia adjuvante é utilizada para eliminar as células cancerígenas remanescentes após cirurgias ou radioterapias. Outros tipos de quimioterapia incluem a neoadjuvante, administrada antes de procedimentos cirúrgicos ou radioterapias para reduzir o tamanho do tumor; a perioperatória, aplicada antes e após a cirurgia; e a paliativa, que busca aliviar os sintomas caso o câncer se espalhe.
A Organização Mundial de Saúde menciona uma abordagem de saúde pública chamada “quimioterapia preventiva”, utilizada em larga escala em populações para prevenir certas doenças, como a filariose linfática (elefantíase). Esse tipo de tratamento envolve a administração de medicamentos em toda a população para evitar o desenvolvimento da doença.