“Em última análise, as aplicações que imaginamos são que a IA ajudará o trabalhador. É tudo uma questão de produtividade e treinamento”, disse Patel.
É improvável que esta configuração de alta tecnologia seja implementada em fábricas mais tradicionais, disse Patel, como a enorme fábrica de Ulsan, na Coreia, onde 34 mil trabalhadores produzem 5.600 veículos diariamente. No entanto, ele acrescentou que qualquer coisa que melhore a eficiência seria considerada.
Carros com empregos
A Hyundai quer usar as fábricas Smart como centros para um modelo de mobilidade partilhada, com veículos que utilizam uma plataforma, mas trocam os interiores para facilitar a produção.
Podem ser veículos autônomos construídos para tarefas específicas, incluindo a realização de reuniões em trânsito ou o transporte de trabalhadores para a fábrica.
“São veículos personalizados para um momento, e não para uma pessoa”, disse Patel.
“Os modos de transporte podem ser usados em diferentes contextos. É aí que procuramos criar veículos construídos especificamente para esse fim, que possam ter chassis e propulsão padronizados, com interiores personalizados para diversas necessidades.”
Ele acrescentou que “não há limite” para o tipo de veículo que pode ser fabricado nessas fábricas. Pensando nisso, a marca também confirmou que, a partir de 2028, essas linhas de produção poderão construir seus veículos de Mobilidade Aérea Urbana – outro benefício do método de produção baseado em células.