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Twitter suspende conta de Ye após polêmico post anti-semita

Por Redação
2 de dezembro de 2022
Twitter suspende conta de Ye após polêmico post anti-semita

A conta do Twitter de Ye, anteriormente conhecido como Kanye West, foi suspensa na manhã de sexta-feira depois que o rapper postou uma imagem de uma suástica fundida com a estrela de David.

O novo CEO do Twitter, Elon Musk, confirmou a suspensão em um tweet em resposta a uma postagem de Ye de uma foto nada lisonjeira do bilionário, que Ye chamou de seu “último tweet”.

“Eu fiz o meu melhor. No entanto, ele violou novamente nossa política contra a incitação à violência. A conta será suspensa”, tuitou Musk.

Ye fez vários comentários antissemitas nas últimas semanas, incluindo elogios a Hitler em uma entrevista com o teórico da conspiração Alex Jones na quinta-feira. Os comentários de Ye levaram à sua suspensão das plataformas de mídia social, sua agência de talentos o demitiu e empresas como a Adidas cortaram relações com ele. A fabricante de roupas esportivas também abriu uma investigação sobre sua conduta.

Além disso, foi anunciado na quinta-feira que Ye não compraria mais o site de rede social de direita Parler.

Ye se ofereceu para comprar Parler em outubro. Na época, Ye e a Parlement Technologies, dona da Parler, revelaram que a aquisição seria concluída nos últimos três meses do ano. O preço de venda e outros detalhes não foram divulgados.

“Esta decisão foi tomada no interesse de ambas as partes em meados de novembro”, confirmou a Parlement Technologies em um comunicado na quinta-feira. “Parler continuará buscando futuras oportunidades de crescimento e evolução de plataforma para nossa vibrante comunidade.”

Parler é uma pequena plataforma no espaço emergente de aplicativos sociais libertários de extrema direita que prometem pouca ou nenhuma moderação de conteúdo para remover discurso de ódio, racismo e desinformação, entre outros conteúdos censuráveis.

Parler foi lançado em agosto de 2018, mas começou a ganhar força até 2020. Foi retirado do ar em janeiro de 2021 por seus laços com a insurreição no Capitólio no início daquele mês. Um mês após o ataque, a plataforma anunciou um relançamento, mas só voltou ao Google Play em setembro deste ano.

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