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Opinião: vamos aproveitar o rancor de Shakira e Miley para mergulhar no verdadeiro problema

Por Redação
25 de janeiro de 2023
Opinião: vamos aproveitar o rancor de Shakira e Miley para mergulhar no verdadeiro problema



O que você acha que é o elemento comum entre Shakira, Clara Chía, Miley Cyrus e Eiza González? Eu te dou uma pista? Não tem nada a ver com a sua conta bancária ou com a sua aparência física, mas sim com um problema ao qual todos estamos expostos sem exceção. A fome voraz da crítica humana. Três mulheres do show business —Clara ficou conhecida por seu envolvimento com Piqué, mas era uma aluna de fora da mídia— que tiveram a infelicidade de lidar com problemas de relacionamento aos olhos do público; expostos aos julgamentos e opiniões de meros “espectadores”.

Na semana passada coincidiu que dois conhecidos cantores e compositores da indústria fonográfica lançaram duas canções do que conhecemos em espanhol como “despecho”. Ambos decidiram confidenciar seus sentimentos ao público após suas separações amorosas e começou uma conversa que devemos aproveitar.

Em relação à sessão de Shakira com Bzrp, a opinião online foi dividida. Existem aqueles internautas que acham que lançaram uma ótima música e a reproduziram sem parar. Por sua vez, a contraparte considera que a música foi longe demais com a letra, questiona como poderia ter exibido Piqué assim, alega por que ele não pensou nas crianças e, para complicar ainda mais a trama, aponta que como mulher que ele não deveria ter criticado nem para Clara nem para a sogra. Agora o enredo é complicado pelo espinho do feminismo.

A situação com Miley é totalmente diferente, mas compartilha com Shakira o elemento “antifeminista”. O single ‘Flowers’, em que trata de uma ruptura amorosa com o amor próprio, foi bem recebido pelo público. Ao contrário do caso de Shakira, só foi possível especular que a música se refere ao seu relacionamento com Liam Hemsworth, e é aqui que devemos confundir a atriz Eiza González. Uma das indiscrições que eu não achava que estava tão fresca na mente dos fãs foi que em 2013 algumas fotos comprometedoras de Liam e Eiza saíram enquanto, aos olhos do público, pelo menos, Miley e Liam ainda eram um casal. Os dois casos se chocaram quando Eiza tentou mostrar apoio a Shakira no Twitter e os fãs começaram a compará-la com Clara Chía. E, novamente, a complicação de “mulher vs. mulheres”.

Sendo uma mulher nascida e criada no México, meu contexto me aproximou do feminismo e até hoje continuo investigando qual tendência feminista melhor se adapta à minha perspectiva. E quando me deparei com os argumentos desses dois escândalos, acabei bastante abalado. “Por que Shakira teve que envolver Clara e sua sogra.” Bem, ambos são adultos que por motivos óbvios podemos deduzir que de uma forma ou de outra participaram da confusão. “Shakira deveria ter pensado nas crianças.” Curioso, porque dificilmente vejo Piqué reclamar de não ter pensado nos filhos quando Clara apareceu em sua casa em uma transmissão do Twitch. “Eiza, você não pode apoiar Shakira porque você era a Clara no relacionamento de Miley.” Se aproveitássemos essa mesma energia que usamos para apontar os “erros” dos outros em exercícios de autocrítica, abriríamos as portas para um mundo mais empático.

Para piorar, as críticas dirigidas ao “triângulo” Miley-Eiza-Liam são pura especulação porque nenhum dos três negou ou confirmou que González teve algo a ver com a separação. De fato, a própria Cyrus fez declarações sobre os problemas que teve com Hemsworth em seu casamento e culpa as “brigas” pelo fim do relacionamento. O grave é que aí a crítica deixa de ser um “simples” julgamento e passa a ser um ataque motivado por pura especulação.

Meu sentimento oprimido decorreu dos infames comentários de traição que me fizeram questionar que tipo de feminismo estou seguindo. Aquele que protege as mulheres pelo simples fato de serem mulheres sem questionar o comportamento? Aquele disfarçado que realmente ataca os outros com críticas “construtivas”? No entanto, fui além: e se o problema realmente for que fomos ensinados a enfrentar a adversidade com a muleta do julgamento e da crítica, em vez da perspectiva da curiosidade e da empatia?

Dois pontos merecem destaque. A primeira é que, como público e apreciador de arte, não devemos nos importar com quem fez o quê na vida de quem. O objetivo das músicas está mais relacionado a ouvir e, em todo caso, curtir e compartilhar o sentimento que o artista está tentando transmitir (e com o qual, claro, ele vai gerar alguns bilhões). E a segunda é a importância de reconhecer e ter compaixão por nossas imperfeições. Apesar da clara vantagem econômica das celebridades, os terráqueos discretos, por outro lado, desfrutam do anonimato. Você pode imaginar nem mesmo milhares, apenas cerca de 30 estranhos perguntando ao mesmo tempo: por que você continua cantando ‘Espero que você morra’ para seu ex de 15 anos atrás?

Neste ponto da história da humanidade, criticar pode ser uma coisa bastante normal, mas não fomos avisados ​​das repercussões. É uma jaula à qual nos adaptamos porque vivemos acreditando que as pessoas estão nos julgando com os mesmos padrões rígidos quando na verdade só pensam: “queixo, esqueci de comprar tomate e desodorante”.



O que você acha que é o elemento comum entre Shakira, Clara Chía, Miley Cyrus e Eiza González? Eu te dou uma pista? Não tem nada a ver com a sua conta bancária ou com a sua aparência física, mas sim com um problema ao qual todos estamos expostos sem exceção. A fome voraz da crítica humana. Três mulheres do show business —Clara ficou conhecida por seu envolvimento com Piqué, mas era uma aluna de fora da mídia— que tiveram a infelicidade de lidar com problemas de relacionamento aos olhos do público; expostos aos julgamentos e opiniões de meros “espectadores”.

Na semana passada coincidiu que dois conhecidos cantores e compositores da indústria fonográfica lançaram duas canções do que conhecemos em espanhol como “despecho”. Ambos decidiram confidenciar seus sentimentos ao público após suas separações amorosas e começou uma conversa que devemos aproveitar.

Em relação à sessão de Shakira com Bzrp, a opinião online foi dividida. Existem aqueles internautas que acham que lançaram uma ótima música e a reproduziram sem parar. Por sua vez, a contraparte considera que a música foi longe demais com a letra, questiona como poderia ter exibido Piqué assim, alega por que ele não pensou nas crianças e, para complicar ainda mais a trama, aponta que como mulher que ele não deveria ter criticado nem para Clara nem para a sogra. Agora o enredo é complicado pelo espinho do feminismo.

A situação com Miley é totalmente diferente, mas compartilha com Shakira o elemento “antifeminista”. O single ‘Flowers’, em que trata de uma ruptura amorosa com o amor próprio, foi bem recebido pelo público. Ao contrário do caso de Shakira, só foi possível especular que a música se refere ao seu relacionamento com Liam Hemsworth, e é aqui que devemos confundir a atriz Eiza González. Uma das indiscrições que eu não achava que estava tão fresca na mente dos fãs foi que em 2013 algumas fotos comprometedoras de Liam e Eiza saíram enquanto, aos olhos do público, pelo menos, Miley e Liam ainda eram um casal. Os dois casos se chocaram quando Eiza tentou mostrar apoio a Shakira no Twitter e os fãs começaram a compará-la com Clara Chía. E, novamente, a complicação de “mulher vs. mulheres”.

Sendo uma mulher nascida e criada no México, meu contexto me aproximou do feminismo e até hoje continuo investigando qual tendência feminista melhor se adapta à minha perspectiva. E quando me deparei com os argumentos desses dois escândalos, acabei bastante abalado. “Por que Shakira teve que envolver Clara e sua sogra.” Bem, ambos são adultos que por motivos óbvios podemos deduzir que de uma forma ou de outra participaram da confusão. “Shakira deveria ter pensado nas crianças.” Curioso, porque dificilmente vejo Piqué reclamar de não ter pensado nos filhos quando Clara apareceu em sua casa em uma transmissão do Twitch. “Eiza, você não pode apoiar Shakira porque você era a Clara no relacionamento de Miley.” Se aproveitássemos essa mesma energia que usamos para apontar os “erros” dos outros em exercícios de autocrítica, abriríamos as portas para um mundo mais empático.

Para piorar, as críticas dirigidas ao “triângulo” Miley-Eiza-Liam são pura especulação porque nenhum dos três negou ou confirmou que González teve algo a ver com a separação. De fato, a própria Cyrus fez declarações sobre os problemas que teve com Hemsworth em seu casamento e culpa as “brigas” pelo fim do relacionamento. O grave é que aí a crítica deixa de ser um “simples” julgamento e passa a ser um ataque motivado por pura especulação.

Meu sentimento oprimido decorreu dos infames comentários de traição que me fizeram questionar que tipo de feminismo estou seguindo. Aquele que protege as mulheres pelo simples fato de serem mulheres sem questionar o comportamento? Aquele disfarçado que realmente ataca os outros com críticas “construtivas”? No entanto, fui além: e se o problema realmente for que fomos ensinados a enfrentar a adversidade com a muleta do julgamento e da crítica, em vez da perspectiva da curiosidade e da empatia?

Dois pontos merecem destaque. A primeira é que, como público e apreciador de arte, não devemos nos importar com quem fez o quê na vida de quem. O objetivo das músicas está mais relacionado a ouvir e, em todo caso, curtir e compartilhar o sentimento que o artista está tentando transmitir (e com o qual, claro, ele vai gerar alguns bilhões). E a segunda é a importância de reconhecer e ter compaixão por nossas imperfeições. Apesar da clara vantagem econômica das celebridades, os terráqueos discretos, por outro lado, desfrutam do anonimato. Você pode imaginar nem mesmo milhares, apenas cerca de 30 estranhos perguntando ao mesmo tempo: por que você continua cantando ‘Espero que você morra’ para seu ex de 15 anos atrás?

Neste ponto da história da humanidade, criticar pode ser uma coisa bastante normal, mas não fomos avisados ​​das repercussões. É uma jaula à qual nos adaptamos porque vivemos acreditando que as pessoas estão nos julgando com os mesmos padrões rígidos quando na verdade só pensam: “queixo, esqueci de comprar tomate e desodorante”.

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