O grande júri de Manhattan que investiga o ex-presidente Donald Trump sobre pagamentos de dinheiro secreto voltou na segunda-feira para ouvir mais evidências, ainda sem nenhuma palavra sobre quando pode ser solicitado a votar em uma possível acusação.
Foi a primeira vez que o painel ouviu depoimentos na investigação de Trump desde a última segunda-feira, quando uma testemunha favorável ao ex-presidente compareceu perante o grande júri. Os jurados não se reuniram na quarta-feira, um dos dias em que normalmente se reúnem, e ouviram outros assuntos na quinta-feira.
O grande júri agora está de volta a Trump, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto que falou sob condição de anonimato para discutir procedimentos secretos. Não ficou imediatamente claro se uma testemunha adicional poderia ser chamada perante o painel.
Trump levantou a expectativa de que acusações criminais eram iminentes com uma postagem de 18 de março em sua plataforma de mídia social na qual ele disse que esperava ser preso na terça-feira passada. Desde então, ele usou a ausência de uma acusação para alegar, sem fornecer nenhuma evidência, que a investigação está de alguma forma vacilando.
O ex-presidente republicano também aumentou sua retórica, alertando que “potencial morte e destruição” acompanhariam qualquer acusação. Ele também postou uma foto sua segurando um taco de beisebol ao lado de uma foto do promotor distrital Alvin Bragg, um democrata. Na quinta-feira, Trump se referiu a Bragg, o primeiro promotor negro de Manhattan, como um “animal”.