OMS emite alerta global sobre avanço da chamada “gripe K” e reforça vigilância internacional

OMS emite alerta global sobre avanço da chamada “gripe K” e reforça vigilância internacional
Photo by Omar Elsharawy

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OMS alerta para aumento de casos da variante K da gripe em vários países e reforça vigilância global, mas descarta pandemia no momento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta global após identificar um crescimento expressivo de casos de uma nova variante da gripe, conhecida informalmente como “gripe K”, em diferentes regiões do mundo. O avanço do vírus tem sido observado principalmente na Europa e na Ásia, levantando preocupações sobre o comportamento da próxima temporada de doenças respiratórias.

Segundo a OMS, o alerta não indica uma nova pandemia em curso, mas serve como um sinal de atenção para governos e sistemas de saúde, que devem intensificar a vigilância epidemiológica e o monitoramento da circulação viral.

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O que é a gripe K

A chamada gripe K é uma variante da influenza A (H3N2), associada a um subclado identificado recentemente por laboratórios de vigilância global. O vírus tem se destacado por circular mais cedo do que o padrão habitual da gripe sazonal, além de representar uma parcela significativa dos casos confirmados em alguns países.

Apesar do nome popular, a OMS ressalta que a gripe K não se trata de um novo vírus, mas de uma mutação dentro de um grupo já conhecido da influenza, algo comum na dinâmica anual do vírus.

Crescimento antecipado de casos chama atenção

O principal fator que motivou o alerta da OMS foi a antecipação da circulação do vírus no Hemisfério Norte. Em anos normais, os casos de gripe costumam aumentar de forma mais intensa durante o inverno, mas a gripe K começou a se espalhar ainda no outono em algumas regiões.

Em países europeus, a variante já responde por uma parte relevante das infecções respiratórias registradas. Na Ásia, especialmente em áreas do Sudeste Asiático, autoridades sanitárias também relataram aumento consistente de casos ligados à variante.

Nas Américas, a circulação ainda é considerada moderada, mas há registros de crescimento de infecções por influenza A associadas ao mesmo subclado, o que mantém os órgãos de saúde em estado de atenção.

De acordo com dados preliminares analisados pela OMS, não há evidências de que a gripe K provoque quadros mais graves do que os observados em outras gripes sazonais. A maioria dos pacientes apresenta sintomas clássicos, como febre, tosse, dor no corpo e mal-estar, com recuperação em poucos dias.

Ainda assim, a entidade destaca que grupos vulneráveis, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas, continuam mais suscetíveis a complicações — cenário semelhante ao de outras cepas da influenza.

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Alerta não significa pandemia

A OMS foi enfática ao afirmar que o alerta global não representa um aviso de pandemia. O comunicado tem como objetivo garantir que países reforcem a vigilância, compartilhem dados genéticos do vírus e estejam preparados para responder a um eventual aumento de internações durante os meses mais frios.

Desde a pandemia de Covid-19, os sistemas internacionais de monitoramento de vírus respiratórios foram ampliados, permitindo respostas mais rápidas e baseadas em dados.

O alerta da OMS sobre a gripe K reforça que a influenza continua sendo uma ameaça relevante à saúde pública global, exigindo atenção constante das autoridades. Embora não haja sinais de pandemia, o comportamento atípico do vírus acende um sinal de cautela para os próximos meses.

A recomendação é clara: atenção redobrada, vigilância ativa e cooperação internacional, sem alarmismo, mas com preparação adequada para evitar impactos maiores nos sistemas de saúde.

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