Tombo na Popularidade Coloca Lula em Risco Para 2026

A recente queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acendeu um sinal de alerta para o governo, que se preocupa com a competitividade nas próximas eleições presidenciais, marcadas para 2026. Pesquisas recentes mostram que a desaprovação do petista está em níveis alarmantes, levando o Palácio do Planalto a adotar uma série de estratégias com o intuito de reverter este cenário.

O Desempenho nas Pesquisas de Opinião

Os dados coletados pelo Datafolha, além de outros institutos de pesquisa, indicam um "derretimento" na avaliação popular do presidente, chegando a níveis críticos. Atualmente, apenas 24% da população considera o governo Lula como "ótimo" ou "bom", um número muito abaixo do que era esperado. Este é um dos piores índices desde o primeiro mandato de Lula, quando seu governo enfrentou a crise do mensalão em 2005.

Outras pesquisas, como a do Ipec, revelam que 62% dos entrevistados acreditam que Lula não deveria concorrer à reeleição. Entre os motivos citados para tal recusa, 36% afirmam que ele não está fazendo um bom trabalho, 20% o consideram "corrupto, ladrão ou desonesto", e 17% mencionam sua idade avançada.

Até a própria personalidade do líder petista se tornou alvo de questionamentos, onde ele declarou a necessidade de avaliar sua saúde e energia para decidir sobre sua candidatura em 2026. "Se eu tiver com 100% de saúde, posso ser candidato", afirmou Lula em entrevista à rádio Clube do Pará.

Medidas do Governo Para Reverter a Queda

Com a proximidade das eleições, o governo Lula delineou um plano de ação que inclui:

1. Apoio de Influenciadores: Uma estratégia é o engajamento de influenciadores alinhados ao governo para promover os programas da gestão nas redes sociais. Dispensa de impostos de renda para quem ganha até R$ 5.000, distribuir gás para famílias de baixa renda e políticas para baratear alimentos estão na pauta.

2. Programas Sociais: A ampliação do programa Farmácia Popular, que oferecerá gratuidade em 40 medicamentos, está planejada como parte das ofensivas para melhorar a percepção pública do governo.

3. Isenção do Imposto de Renda: Uma das colocações mais audaciosas do governo é a proposta de isentar do pagamento de imposto de renda quem recebe até R$ 5.000. Essa medida é considerada pelo governo como uma "bala de prata", capaz de reverter a insatisfação crescente da população.

4. Mudanças nos Preços dos Alimentos: O governo também está sob pressão para encontrar soluções que lidem com o evidente aumento nos preços das commodities alimentares, um dos fatores principais que contribuíram para a queda da popularidade de Lula. A expectativa é de que uma safra promissora ajude a aliviar essa situação.

Reações da Oposição

A queda na popularidade de Lula não apenas colocou o governo em modo de campanha, mas também mobilizou a oposição. Com atos marcados para o dia 16 de março, grupos contrários ao governo, inclusive liderados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, já estão convocando manifestações contra Lula, clamando por um "Fora Lula" e pela anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023.

Parlamentares da oposição, como o deputado André Fernandes e o senador Flávio Bolsonaro, já expressaram suas opiniões sobre a crise de aprovação do presidente, que pode afetar suas chances de reeleição.

Esperanças do Governo na Recuperação da Popularidade

Entre os aliados de Lula, a certeza da candidatura à reeleição em 2026 predomina, mas há um senso de urgência em mover-se rapidamente para melhorar os números de aprovação. O presidente foi incitado a entrar “no modo campanha” imediatamente, com viagens e ações estratégicas para restabelecer os laços com a população.

Além da isenção do imposto de renda, a distribuição de gás a 22 milhões de famílias e intervenções na economia para conter a inflação nos alimentos são medidas cruciais no plano do governo. A implementação dessas medidas é essencial para garantir que a população sinta um alívio real em seu poder de compra.

Conclusões e Reflexões Finais

O cenário político no Brasil continua a ser volátil, e a recuperação da popularidade de Lula será um desafio constante até 2026. Os movimentos estratégicos do governo demonstram uma tentativa de não apenas reverter a percepção negativa, mas também de demonstrar resultados tangíveis e imediatos que favoreçam a vida do cidadão comum.

Dado o histórico de crises anteriores, é imperativo que o governo adote uma abordagem proativa e eficaz se realmente espera conseguir a reeleição.

Para mais informações sobre este e outros assuntos políticos, acesse Portal G7.

Nota: As informações contidas neste artigo são fruto de diversas fontes e relatórios de pesquisa e podem variar ao longo do tempo.