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A situação econômica mundial não é positiva, e a crise tem feito parte da vida das pessoas desde o ano de 2020. Nos Estados Unidos, a inflação acumulada do ano chega aos 5,84% e indica problemas aos consumidores. Porém, isso não tira o otimismo do mercado para as vendas de fim de ano. A esperança é que o consumo na Black Friday e no Natal deste ano superem o de 2021. Um aumento seria essencial para mostrar que o poder de consumo dos norte-americanos está finalmente voltando a subir.
Conhecida como o período de Holiday Season, o fim de ano nos Estados Unidos costuma faturar mais de US$ 20 bilhões. Um número que começa na Black Friday e termina com as compras para o Natal. No entanto, em 2021, houve uma queda no volume de vendas neste período, mesmo que pequeno. Alguns dados divulgados pela Adobe mostram que as vendas online tiveram uma receita de US$ 8,9 bilhões, mostrando uma leve queda em comparação com 2020. Na ocasião, a receita do e-commerce nos Estados Unidos foi U$ 9 bilhões durante a última sexta-feira de novembro.
Isso pode ser recuperado neste ano, quando a economia norte-americana busca uma reação. As compras de fim de ano, principalmente da Black Friday, costumam ser usadas por analistas para avaliar as condições financeiras da população. Ou seja, números positivos no varejo durante esse período de oferta é um bom sinal para o país. Após vários meses enfrentando diferentes crises, essa seria uma boa notícia para os Estados Unidos e também para o mundo. Afinal, a economia de uma das principais potências do mundo causa impacto em diferentes países.
Um bom exemplo dessa influência é a própria Black Friday. O período de compra foi exportado para diferentes países, como o próprio Brasil, e rende bilhões todos os anos. Nos últimos seis anos, os consumidores brasileiros gastaram mais de R$ 10 bilhões em ofertas no final de novembro, como mostra o gráfico do blog Betway Insider. Ou seja, é um período de promoções que foi aceito pelos consumidores. Outros países, como Portugal, Inglaterra e Argentina, também contam com essa nova tradição de fim de ano.
Exemplos de outros países
As vendas nos Estados Unidos registraram quedas no ano passado, mas isso não se repetiu em todos os países. O Brasil viu alguns números melhores em 2021, mesmo com a crise, e espera repetir o crescimento novamente. Se olharmos para o faturamento apenas na época de Natal, por exemplo, o crescimento entre 2020 e o ano passado foi de quase R$ 80 bilhões nas lojas físicas. Esse número apresentado pela equipe da Betway, site de blackjack online, é menor no e-commerce, mas continua sendo maior que no período anterior.
Ou seja, os Estados Unidos estão tentando acompanhar o mundo, e os próximos meses serão essenciais para isso. As vendas na Black Friday estão em alta em todo o mundo, e precisa voltar a crescer no país onde as promoções nasceram. Porém, é difícil afirmar o que vai acontecer, pois a economia local tem passado por altos e baixos. A escalada da inflação pode causar prejuízos para a população, e isso faz com que as vendas fiquem menores. As empresas também precisam participar de forma ativa, com promoções e ofertas chamativas.
Uma atenção especial para o varejo online é algo importante, pois essa parece ser a tendência do futuro. Apesar das lojas físicas ainda atraírem milhares de pessoas, um site pode conseguir excelentes vendas com mais facilidade. Os números indicam isso, e alguns países, como a Inglaterra, planejam ter quase 60% dos consumidores totais realizando compras apenas online.
Foco também na Cyber Monday
O comércio dos Estados Unidos não funciona apenas na Black Friday, mas também na Cyber Monday, vendas que acontecem na segunda-feira focada em tecnologia. Em 2021, a movimentação superou os US$ 11 bilhões no e-commerce, e deve crescer ainda mais neste ano. Os números são essenciais para a economia do país, pois costumam ser compras com preços mais elevados.
Esses próximos meses serão reveladores para a economia norte-americana, pois as vendas de final de ano são medidores essenciais. A expectativa é por uma recuperação importante, principalmente visando o futuro da economia do país mais rico do mundo.