A decisão de Adrian Hallmark de ingressar na Aston Martin no final deste ano, após seis anos de grande sucesso como CEO da Bentley, é praticamente o único movimento que ele poderia ter feito e que poderia ser universalmente considerado como um enorme positivo.
A Hallmark criou uma cultura de estilo, excelência e alta organização na Bentley que promete se traduzir perfeitamente na Aston, agora que o CEO cessante da Aston, Amedeo Felisa, colocou sua impressionante coleção de novos produtos nos trilhos. A Hallmark irá aprimorar a imagem, inspirar os revendedores, encantar a clientela – e, sem dúvida, colocar algumas libras muito necessárias no preço das ações.
Grandes aplausos certamente devem ir para o chefão Lawrence Stroll, que parece ter conseguido um pequeno milagre ao a) atrair a Hallmark, b) fazer com que ele deixasse o Grupo Volkswagen em meio a elogios, não a rancor, e c) conseguindo fazê-lo trabalhar em suas novas tarefas vitais dentro de alguns meses. Só o fato de sua nomeação levantará toda a empresa.
É realmente difícil imaginar que movimento poderia ter sido mais eficaz do que este para mostrar a seriedade da Aston em relação ao futuro – ou para nos convencer de que as exaltadas metas que a Stroll & Co estabeleceu há algum tempo, que pareciam inatingíveis, podem realmente ser atingidas.