No interior, encontramos o imprescindível grande ecrã tátil, em formato paisagem e situado no topo do painel. O sistema baseado em Android está longe de ser o melhor. É possível acessar as principais funcionalidades (que incluem Apple CarPlay e Android Auto) facilmente na tela inicial, mas não há um botão ‘voltar’, os gráficos são um pouco granulados e tudo parece um pouco pós-venda. No entanto, há atualizações de software previstas que podem modificar o layout do sistema, então teremos que aguardar antes de fazermos um julgamento definitivo.
No mais, o carro que testei estava na especificação mais alta das duas disponíveis. Até a versão básica Comfort vem com bancos aquecidos e ajustáveis eletricamente, parcialmente revestidos em couro sintético e – pasme – um carregador de smartphone sem fio refrigerado, para evitar que o celular superaqueça. Já o acabamento Noble superior adiciona um teto solar, uma câmera de estacionamento de 360 graus e pinças de freio vermelhas comédias e um tanto desnecessárias.
O espaço nos bancos traseiros é bastante decente, certamente melhor do que no Juke, mas o espaço para os pés abaixo dos bancos dianteiros é restrito e passageiros com mais de 1,80 metro de altura podem achar o teto um pouco baixo para um conforto total.
Mais decepcionante é o porta-malas, que comporta apenas 307 litros. São 150 litros a menos do que o do Puma menor, o que parece uma disparidade considerável. No entanto, acredito que Omoda não considerou o espaço adicional no assoalho, pois o porta-malas não me parece tão ruim. Ele é um pouco raso e certamente não tão amplo quanto o do Qashqai, mas você pode fazer suas compras sem problemas. Além disso, há um pneu sobressalente que economiza espaço, o que é excelente.