Um tour por celebridades como Timothée Chalamet e Zendaya enquadra o recente sucesso do filme do diretor Denis Villeneuve Duna 2, que desencadeou a euforia dos seus fãs; mas também despertou os instintos básicos dos seus detratores.
Sem dar spoiler, as batalhas do filme estão mais intensas do que nunca; e até os vermes da areia parecem cada vez maiores e, às vezes, poderosos. Se a experiência cinematográfica fosse em uma megatela, é possível apreciar cada detalhe imersivo do filme.
A moldura laranja do filme é fascinante, pois as áreas desérticas são um estilhaço de cores quentes; Em alguns momentos, o espectador pode se sentir preso pelo sol, pela areia e pela incerteza de ser devorado por um dos monstros indesejáveis do filme.
As performances são intransigentes e imaculadas; Porém, o que ‘estressa’ um pouco a crítica é o fascínio pelas artes gráficas e não pela necessidade imperiosa de criar um desenvolvimento de diálogos poderosos entre seus personagens. Não seria culpa de Chalamet ou Zendaya serem, às vezes, parcimoniosos e indiferentes; A culpa é mesmo do diretor!
Recentemente, Villeneuve disse que em Duna 2 Ele não se concentrou nos diálogos. E ele disse ao jornal Os tempos de Londres que “odeio diálogos; Deixe isso para o teatro e a televisão. “Não me lembro do cinema pelos bons diálogos, mas pelas boas imagens e pelos sons puros.”
O curioso do caso é que Duna 2 É, na opinião de diversos fãs, muito longo e ao mesmo tempo muito curto. E isso porque as cenas são muito longas, mas ao mesmo tempo curtas. Longo em termos de imagem, tempo de recriação de algum ambiente, talvez até de contexto; mas não um enredo que envolva o desenvolvimento do personagem.
De acordo com blogs especializada em crítica de cinema, Duna 2 Acaba não sendo um filme tão bom, pois não parece uma continuação; mas sim uma prequela do que poderia ser Duna 3. Será alcançado? Parece que o diretor se concentrou mais em ‘esticar a liga’ do que em aproveitar o orçamento para dar uma história que valesse a pena contar sobre Arrakis, local onde a trama se passa.
Por enquanto, o filme de Villeneuve é uma produção imperdível da sétima arte. Será que antecipam uma surpresa ou, novamente, terão pressa em contar a história do Muad’Dib? Veremos.