O Comitê Olímpico e Paraolímpico dos EUA (USOPC) elevou o padrão dos serviços de saúde mental no esporte, disse Jess Bartley, diretora sênior de serviços psicológicos do USOPC, na segunda-feira.
Outrora visto como um tabu no exigente mundo dos desportos de elite, o tema da saúde mental ganhou destaque graças, em parte, à ginasta americana Simone Biles, que reescreveu o manual sobre o bem-estar dos atletas nos Jogos de Tóquio, há três anos.
“Não precisa haver nada de errado com você para se concentrar na sua saúde mental”, disse Bartley.
“Melhoramos muito, muito, o nível de serviço, a qualidade do serviço que todos esses atletas podem obter quando se trata de saúde mental. E não acho que terminamos.”
O USOPC adotou uma abordagem mais proativa em relação à saúde mental dos atletas nos Jogos de Pequim, aprendendo lições com Biles e enfatizando a prevenção e manutenção de crises.
A higiene do sono tornou-se um foco importante nos Jogos Olímpicos de Paris deste verão, disse Bartley, que ingressou no USOPC em um cargo recém-criado em 2020.
“Vamos falar sobre o jet lag e como você pode viajar conosco e como colocar a higiene do sono em primeiro lugar”, disse ela aos repórteres no Team USA Media Summit, em Nova York.
“Haverá uma série de peças que farão parte da saúde mental que poderemos levar adiante à medida que nos mudamos não apenas para Paris, mas depois para Los Angeles (Los Angeles 2028).”
Reuters
O Comitê Olímpico e Paraolímpico dos EUA (USOPC) tem trabalhado para elevar o padrão dos serviços de saúde mental no esporte, de acordo com Jess Bartley, diretora sênior de serviços psicológicos do USOPC. A saúde mental, que já foi considerada um tabu no mundo dos esportes de elite, ganhou destaque nos últimos anos e foi impulsionada, em parte, pela ginasta americana Simone Biles, que trouxe à tona a importância do bem-estar dos atletas nos Jogos de Tóquio há três anos.
Bartley ressalta que não é necessário estar passando por problemas para cuidar da saúde mental. O USOPC tem trabalhado para melhorar significativamente a qualidade dos serviços de saúde mental oferecidos aos atletas, e acredita que ainda há espaço para evolução nesse sentido. A abordagem do Comitê mudou para ser mais proativa em relação à saúde mental dos atletas, aprendendo com experiências passadas, como a de Biles, e focando na prevenção e na manutenção de crises.
A higiene do sono passou a ser um aspecto importante nos Jogos Olímpicos de Paris deste ano, de acordo com Bartley. Ela menciona a importância de discutir questões como o jet lag e como os atletas podem priorizar a qualidade do sono em suas rotinas. Essas iniciativas fazem parte de um esforço mais amplo do USOPC para promover a saúde mental dos atletas, não apenas em Paris, mas também visando os Jogos de Los Angeles em 2028.
Essa mudança de enfoque é fundamental para garantir que os atletas tenham todo o suporte necessário não apenas para alcançar o sucesso esportivo, mas também para cuidar de sua saúde mental e bem-estar. A atenção à saúde mental está se tornando cada vez mais relevante no mundo esportivo, e o USOPC está se colocando na vanguarda desse movimento, buscando sempre melhorar e adaptar seus serviços às necessidades dos atletas.
Essa evolução no tratamento da saúde mental no esporte é um reflexo do reconhecimento crescente da importância do aspecto psicológico no desempenho esportivo. Cuidar da saúde mental dos atletas não apenas melhora seu bem-estar geral, mas também pode ter um impacto positivo em seu rendimento nas competições. Por isso, iniciativas como as promovidas pelo USOPC são essenciais para garantir que os atletas recebam o apoio necessário em todas as áreas de suas vidas.