Os promotores responderam às alegações de Alex Murdaugh de adulteração do júri em seu julgamento por duplo homicídio, afirmando que os investigadores da Carolina do Sul encontraram “disputas factuais significativas” com as alegações.
O Gabinete do Procurador-Geral da Carolina do Sul apresentou a resposta na sexta-feira, propondo rejeitar o pedido de Murdaugh para um novo julgamento devido a “vício processual”.
O pedido, que chegou pouco antes do prazo final na tarde de sexta-feira, é a primeira resposta do estado às alegações feitas na moção bombástica da defesa na semana passada.
Murdaugh exigiu um novo julgamento depois que sua equipe jurídica acusou a secretária do tribunal do condado de Colleton, Rebecca Hill, de pressionar os jurados a devolverem um veredicto de culpado.
Os promotores também disseram que querem que a equipe de defesa de Murdaugh mostre que não sabia sobre a suposta adulteração do júri durante o julgamento do assassinato.
Hill não comentou publicamente as acusações.
A resposta do estado na sexta-feira ocorre um dia depois de um sorridente Murdaugh aparecer publicamente pela primeira vez desde que foi condenado à prisão perpétua pelos assassinatos de sua esposa Maggie e de seu filho Paul, desta vez para enfrentar uma série de acusações de fraude financeira.
Na audiência no condado de Beaufort, o juiz Clifton Newman marcou a data do julgamento para 27 de novembro.
O caso se concentrará nos milhões de dólares que ele roubou da família de sua falecida governanta, Gloria Satterfield, parte das 101 acusações estaduais em resposta aos seus supostos crimes financeiros.
Dois ex-amigos e supostos co-conspiradores no caso também compareceram ao tribunal na quinta-feira, o ex-CEO do Palmetto State Bank, Russel Laffitte, e o ex-advogado Cory Fleming, este último condenado a 10 anos de prisão.
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