O proprietário de uma creche em Nova York, onde um menino de um ano morreu devido à exposição ao fentanil, agora enfrenta acusações federais.
O jovem Nicholas Dominici morreu depois de ser exposto ao opioide nas instalações do Bronx na sexta-feira, enquanto outras três crianças foram hospitalizadas.
O dono da creche Grei Mendez, 36, e o inquilino Carlisto Acevedo Brito, 41, foram presos sob acusações estaduais, incluindo homicídio, homicídio culposo e agressão.
Agora, os promotores federais dizem que também foram acusados de porte de entorpecentes com intenção de distribuição, resultando em morte, e conspiração para distribuição de entorpecentes, resultando em morte, relatou a ABC News.
Um quilo de fentanil foi encontrado em um armário no corredor do lado de fora do quarto de Brito, que ele alugou de Mendez por US$ 200 por semana, segundo os investigadores.
Os promotores disseram a um juiz durante uma audiência de acusação no domingo à noite que a Sra. Mendez havia participado do “ato depravado e imprudente” ao alugar o quarto para o Sr. Brito, primo de seu marido, relatou a ABC News.
Seu advogado disse ao tribunal que seu cliente, que enfrentará pena de prisão perpétua se for condenado, não tinha ideia de que drogas estavam sendo armazenadas na creche.
Grei Mendez, 36, e Carlisto Acevedo Brito, 41, enfrentam 11 acusações, incluindo homicídio, homicídio culposo e agressão
(ABC7)
A polícia afirma que equipamentos para produção de drogas também foram encontrados dentro da creche. Os investigadores acreditam que as crianças inalaram partículas de fentanil durante a exposição diária à droga, antes de serem encontradas inconscientes e o alarme ser acionado.
Ambos os suspeitos foram considerados riscos de fuga pelo juiz e estão detidos sem fiança.
“Eu o amo, sinto falta dele, quero-o de volta – mas não há nada que me devolva meu filho – quando eu chegava do trabalho e entrava pela porta, ele dizia ‘papai, papai!’” O pai de Nicholas, Otoniel Feliz, disse à ABC7.
“Minha esposa estava indo para a creche. Ela iria buscá-lo mais cedo. Pouco antes de chegar, ela recebe a ligação e também vê a ambulância.”
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