O governo chinês acusou na quarta-feira Taiwanpartido no poder de buscar a independência, um dia depois de o presidente da ilha autônoma ter feito lobby para Austráliaapoio da União Europeia na adesão a um pacto comercial regional.
Zhu Fenglian, porta-voz da ChinaO Gabinete de Assuntos de Taiwan da China também disse que os recentes exercícios militares chineses em torno de Taiwan foram realizados para combater “a arrogância das forças separatistas da independência de Taiwan”.
A China reivindica Taiwan, uma ilha a cerca de 160 quilómetros (100 milhas) da sua costa leste, como seu território. Os dois separaram-se durante a guerra civil que levou os comunistas ao poder na China em 1949, com os nacionalistas perdedores a estabelecerem o seu próprio governo em Taiwan.
Presidente de Taiwan Tsai Ing-wenreunindo-se com seis legisladores australianos visitantes na terça-feira, buscou o apoio de seu país para a candidatura de Taiwan de aderir ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica, um acordo de livre comércio entre 11 nações.
A delegação parlamentar australiana discutiu o reforço da cooperação económica com Taiwan, particularmente em energia limpa, e manifestou interesse na indústria de semicondutores de Taiwan.
Zhu disse que qualquer participação de Taiwan num agrupamento económico regional deve ser tratada de acordo com o “princípio de Uma Só China”, que afirma que o Partido Comunista é o governo da China e Taiwan é uma parte do país.
“A tentativa do Partido Democrático Progressista de procurar a independência em nome da economia e do comércio não terá sucesso”, disse ela, referindo-se ao partido político de Tsai.
Zhu sinalizou que a China não iria aliviar a sua atividade militar em torno de Taiwan.
“Enquanto as provocações à independência de Taiwan continuarem, as ações do Exército de Libertação Popular para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial não irão parar”, disse ela.
Reescreva o texto para BR e mantenha a HTML tags