Um deputado do Colorado que supervisionava remotamente na noite em que o motorista Christian Glass, de 22 anos, foi morto a tiros – depois de ligar para o 911 pedindo ajuda – aceitará um acordo judicial no final deste mês, depois que um juiz do condado de Clear Creek marcou uma data para o apelo e a sentença.
Kyle Gould, que foi acusado de homicídio por negligência e perigo imprudente, comparecerá novamente perante o juiz em 16 de novembro para determinar seu futuro.
Mas o ex-deputado Andy Buen, que esteve fisicamente presente na noite e descarregou a sua arma, não concordou com um acordo judicial dos procuradores em relação às suas acusações de homicídio em segundo grau e má conduta oficial e perigo imprudente. A juíza do Tribunal Distrital, Catherine Cheroutes, definiu uma data de moção em dezembro para uma mudança antecipada de local por parte de sua equipe jurídica antes do julgamento.
Simon e Sally Glass, os pais de Christian
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Lutando contra as lágrimas do lado de fora do tribunal na quinta-feira, Sally Glass – vestindo a amada cor rosa de Christian, junto com seu marido, Simon – reconheceu que Gould finalmente “aceitou a responsabilidade”.
“Você pode ver em seu rosto: ele está triste, e isso mostra aceitar a responsabilidade, dizendo ‘Isso é o que aconteceu’ – e, vocês sabem, suportando as consequências de suas ações”, disse ela aos repórteres.
Sua voz falhou e ela começou a chorar, lutando para conter sua raiva, enquanto falava sobre Buen – chamando seu comportamento de “desumano – crueldade abjeta para com nosso filho.
“E então, para colocar a cereja do bolo, se declarar inocente”, disse ela. “É realmente difícil.”
Seu filho de 22 anos foi morto a tiros depois de ligar para o 911 em 10 de junho de 2022, quando seu carro ficou preso em uma área remota e rochosa fora da pequena e antiga cidade mineira de Silver Plume. Parecia que Christian estava tendo uma crise de saúde mental, e vários policiais que responderam riram e brincaram com ele por mais de uma hora antes, enquanto tentavam forçá-lo a sair do carro, ele pegou uma pequena lâmina enquanto ainda estava no banco do motorista.
Buen atirou contra o veículo, matando Christian. Todo o incidente foi capturado em imagens da câmera corporal, embora em determinado momento Buen tenha silenciado uma parte do áudio.
Os Glasses nunca assistiram às imagens, reiteraram na quinta-feira – mas a Sra. Glass disse ter “toda a confiança de que ele será considerado culpado e acabará na prisão por um longo tempo.
“E então, quando tudo terminar, talvez tenhamos a chance de lamentar.”
Seu marido, originário da Nova Zelândia, interveio.
“A pena máxima é de 48 anos e achamos que ele deveria pegar 48 anos”, disse ele aos repórteres. “Ele era um policial. Ele se comportou de maneira abominável, mesmo como um membro comum do público. Mas como alguém que Christian ligou… Christian ligou para o 911. Ele não cometeu nenhum crime. Ele chamou seus assassinos.
Quase 18 meses depois, disse ele, “até hoje não entendemos por que isso aconteceu”.
“Isso precisa ser punido”, disse Glass. “As pessoas precisam ver. Isso nunca mais poderá acontecer, no Colorado ou nos EUA.”
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