Os filhos adultos de Donald Trump, Donald Trump Jr e Eric Trump, estão desempenhando um papel central na formação de uma lista de potenciais candidatos para se juntarem a uma segunda administração Trump, em antecipação à vitória de seu pai sobre Joe Biden nas eleições presidenciais de Novembro. Segundo informações do site Eixos, os irmãos não lideram a equipe de transição, deixando essa responsabilidade para a conselheira sênior da campanha de Trump, Susie Wiles, mas estão envolvidos na avaliação de potenciais funcionários por motivos ideológicos.
Trump Jr, em particular, quer garantir um maior grau de lealdade em uma eventual nova administração, visando evitar a presença de figuras como John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional do republicano, que se tornou um crítico poderoso desde que foi demitido em setembro de 2019. O objetivo é construir um governo mais alinhado com a imagem do ex-presidente e livre de republicanos moderados que possam discordar de sua agenda.
A equipe de transição busca evitar repetir erros do passado e se afastar de grupos conservadores que possam minar sua campanha. Wiles e LaCivita emitiram uma declaração em novembro passado rejeitando tais ataques, destacando que quaisquer listas de pessoal ou planos governamentais são apenas sugestões.
Enquanto Ivanka Trump e Jared Kushner tiveram um papel limitado na primeira administração, Donald Trump Jr e Eric Trump se tornaram celebridades na mídia de direita, defendendo seu pai contra críticas e ridicularizando seus inimigos políticos. Don Jr, em particular, está envolvido na formação da potencial segunda administração, visando impedir a entrada de figuras do “pântano de DC”.
Ele planeja ser ativo na equipe de transição, visando escolher pessoas leais e comprometidas com a agenda “América Primeiro”. Além disso, Don Jr busca influenciar a escolha do companheiro de chapa de seu pai, apoiando nomes como JD Vance, Vivek Ramaswamy e Tucker Carlson. A decisão de envolver Don Jr e Eric Trump nos interesses políticos de seu pai reflete sua estratégia de poder para consolidar o controle do Comitê Nacional Republicano.
Os filhos de Donald Trump estão atuando ativamente na formação de uma potencial segunda administração, visando garantir lealdade e alinhamento com a agenda do ex-presidente. Sua participação na equipe de transição reflete a estratégia de Trump de afastar figuras críticas de seu governo anterior e formar uma equipe mais alinhada com sua visão política. A escolha de candidatos próximos à família Trump sugere uma continuidade das políticas da administração anterior, com foco em manter a agenda “América Primeiro” em destaque.