Donald Trump fez declarações polêmicas durante um discurso aos doadores republicanos na Flórida, comparando a administração Biden à Gestapo nazista. O ex-presidente alegou que as acusações contra ele eram parte de uma conspiração coordenada pelo governo atual.
Durante o evento, Trump disse que “essas pessoas dirigem uma administração da Gestapo” e defendeu sua posição, afirmando que não se incomodava com isso. O governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, que estava presente no evento e é considerado como possível vice-presidente de Trump, minimizou a comparação, argumentando que muitos americanos concordam com o sentimento subjacente.
Além da polêmica comparação, Trump fez uma série de insultos a adversários e também se gabou de sua própria posição. Ele reservou particular ira para o advogado especial Jack Smith, a quem chamou de “um idiota pouco atraente por dentro e por fora”. No entanto, elogiou possíveis escolhas para seu vice-presidente, como a deputada Elise Stefanik e o governador Burgum.
Em um momento peculiar, Trump afirmou que quem doasse um milhão de dólares ao Partido Republicano poderia subir ao palco e falar. Dois doadores aceitaram o desafio, um deles declarou: “Donald J Trump é a pessoa que Deus escolheu”.
Apesar da postura desafiadora no evento, Trump enfrenta um forte escrutínio nos tribunais. A ex-assessora Hope Hicks testemunhou em um julgamento criminal secreto de Trump em Manhattan, sendo a mais proeminente aliada do ex-presidente a depor. Hicks se emocionou ao abordar temas como o relatório de 2016 e as alegações envolvendo a atriz Stormy Daniels.
O discurso de Trump gerou controvérsia e críticas, principalmente pela comparação com a Gestapo nazista. Enquanto ele continua a se posicionar de forma agressiva, tanto em relação a seus oponentes quanto aos seus potenciais aliados, a sua presença na vida política dos Estados Unidos permanece marcante e dividida.