Sir Ross Cranston, um juiz, abriu um inquérito sobre a tragédia de travessia de migrantes mais mortífera registrada no Canal da Mancha, onde pelo menos 27 pessoas morreram quando um barco inflável virou enquanto tentava chegar ao Reino Unido em novembro de 2021. O inquérito visa descobrir a verdade do ocorrido, identificar as vítimas, as circunstâncias das mortes e as lições a serem aprendidas.
O presidente do inquérito, um ex-juiz do Supremo Tribunal, destacou a importância de colaboração e eficiência na investigação. Um relatório do Departamento de Investigação de Acidentes Marítimos concluiu que o barco era inadequado para a travessia e que a resposta de busca e salvamento foi prejudicada pela falta de uma aeronave dedicada para vigilância.
O inquérito não focará em questões políticas controversas, mas sim na investigação do ocorrido para evitar futuras tragédias. Os sobreviventes e famílias das vítimas esperam que o inquérito estabeleça a verdade e identifique eventuais falhas nas operações de busca e salvamento naquela noite no Canal da Mancha.
O pedido de apresentação de provas foi emitido, e o inquérito avaliará as informações recebidas antes de realizar audiências públicas. Sir Ross se comprometeu a relatar suas descobertas ao Secretário de Transportes o mais rápido possível.
O inquérito visa investigar a tragédia de forma imparcial, buscando esclarecer o que aconteceu e como evitar algo semelhante no futuro. A cooperação de todas as partes envolvidas será essencial para garantir o sucesso do processo e a prevenção de novas perdas de vidas humanas.
A imagem de pequenos barcos e motores usados por migrantes para cruzar o Canal da Mancha e a chegada de migrantes a Dover, Kent, destacam a gravidade e a complexidade da situação. A abertura do inquérito é um passo importante para esclarecer os fatos e responsabilidades no incidente que resultou em tantas vítimas.
O objetivo do inquérito é descobrir a verdade, identificar possíveis falhas nas operações de busca e salvamento e aprender lições para evitar tragédias semelhantes no futuro. É fundamental que todas as partes interesadas cooperem plenamente para que a investigação seja concluída de forma eficiente e eficaz, garantindo que as descobertas sejam relatadas e as medidas adequadas sejam implementadas.