Um grupo hospitalar privado envolvido em um escândalo enfrentou uma crise financeira tão intensa que se viu incapaz de pagar medicamentos, alimentos e pessoal da agência para os pacientes. Apesar disso, os executivos ainda receberam bônus significativos, como revelado pelo Independent.
O Active Care Group, prestador de camas hospitalares e de cuidados para centenas de pacientes do NHS e cuidados sociais, alertou sobre a impossibilidade de manter os cuidados caso não conseguisse garantir novos empréstimos bancários com urgência. O CEO do grupo fez um apelo drástico aos bancos em busca de um empréstimo para cobrir uma dívida de mais de 100 milhões de libras.
Este grupo hospitalar esteve no centro de um escândalo de assistência descoberto pelo Independent no ano anterior, que resultou no fechamento de um hospital de saúde mental infantil. Relatórios anteriores revelaram alegações de abuso sistêmico de pacientes e falta de pessoal para manter a segurança dos pacientes em unidades administradas pelo grupo.
Apesar da crise financeira enfrentada, descobriu-se que havia propostas de bônus para executivos totalizando £1 milhão, com e-mails mostrando que quatro diretores estavam programados para receber esses bônus. Ativistas pediram por regulamentações financeiras mais rígidas para prestadores privados de serviços de cuidados ao NHS.
O Active Care Group acumulou dívidas de mais de £100 milhões este ano e esteve em negociações de crise com credores nos últimos meses. Em um e-mail datado de 16 de maio, o presidente-executivo da ACG alertou os credores sobre a possibilidade de um "declínio terminal irrecuperável" se novos termos de empréstimo não fossem acordados.
Após negociações, a ACG conseguiu um novo acordo de financiamento com o Sequoia Economic Infrastructure Income Fund Limited, que se tornou o acionista majoritário. Apesar do alerta urgente no e-mail de maio, a ACG afirmou que não havia risco iminente para a continuidade dos cuidados e continuaria a fornecer serviços de qualidade aos pacientes e residentes.
O grupo ressaltou que os bônus acordados para os diretores foram aprovados pelos acionistas, incluindo a Montreux Capital Management, devido ao papel crucial dos executivos na negociação do refinanciamento. O NHS Inglaterra confirmou que a ACG garantiria a continuidade dos cuidados aos pacientes sob contrato, mas se recusou a comentar o e-mail do CEO.
O surgimento dessas questões financeiras levou especialistas a pedirem por controles mais rigorosos nos hospitais privados que atendem o NHS e na assistência social. A falta de regulamentação financeira para empresas que prestam serviços sensíveis foi destacada como uma lacuna preocupante.
Investigações anteriores revelaram preocupações com a falta de pessoal em unidades de saúde mental e alegações de abuso sistêmico em hospitais do grupo. Um escritório de advocacia iniciou um processo de apresentação de reclamações de negligência clínica, incluindo casos ocorridos após a ACG assumir a gestão dos hospitais.
Autoridades de saúde ressaltaram a importância da segurança do paciente diante de dificuldades financeiras em prestadores de cuidados privados, garantindo que as pessoas continuem recebendo os serviços necessários. Partidos políticos foram contatados para comentar sobre a situação.
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