Elon Musk está processando o criador do ChatGPT, OpenAI, argumentando que ele falhou em sua missão de “beneficiar a humanidade”.
Musk foi um dos cofundadores da OpenAI e ajudou a moldar a sua missão original de disponibilizar o seu trabalho ao público e desenvolver-se com vista a um bem maior. Mas nos últimos meses ele tem criticado cada vez mais a empresa e seu presidente-executivo, Sam Altman, argumentando que ela havia abandonado esse compromisso.
Musk alegou uma quebra de contrato, dizendo que Altman e o cofundador Greg Brockman o abordaram originalmente para criar uma empresa de código aberto e sem fins lucrativos, mas a startup criada em 2015 agora está focada em ganhar dinheiro.
Relatando a fundação da OpenAI, Musk disse que os três homens concordaram em trabalhar na inteligência artificial geral (AGI), um conceito de que as máquinas poderiam realizar tarefas como um ser humano, mas de uma forma que “beneficiaria a humanidade”, de acordo com o processo.
A OpenAI também trabalharia em oposição ao Google, que Musk acreditava estar desenvolvendo AGI com fins lucrativos e que representaria graves riscos.
Em vez disso, a OpenAI “incendiou o acordo de fundação” em 2023, quando lançou seu modelo de linguagem mais poderoso, GPT-4, essencialmente como um produto da Microsoft, alegou o processo.
Musk buscou uma decisão judicial que obrigasse a OpenAI a disponibilizar sua pesquisa e tecnologia ao público e impediria a startup de usar seus ativos, incluindo GPT-4, para ganhos financeiros da Microsoft ou de qualquer indivíduo.
O bilionário também busca uma decisão de que o GPT-4 e uma tecnologia nova e mais avançada chamada Q* sejam consideradas AGI e, portanto, fora da licença da Microsoft para OpenAI.
Musk, que dirige a Tesla e a fabricante de foguetes SpaceX e comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro de 2022, deixou o conselho da OpenAI em 2018 e em diversas ocasiões pediu regulamentação da IA.
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