A Meta, empresa dona do Facebook, foi classificada como uma organização extremista na Rússia e o porta-voz da empresa foi condenado a seis anos em uma colônia penal à revelia, de acordo com relatos locais. Um tribunal militar em Moscou aprovou na segunda-feira o veredicto sobre o porta-voz da Meta Platforms, Andy Stone, por “defender publicamente o terrorismo”, informou a agência de notícias RIA.
As plataformas de mídia social Facebook e Instagram da Meta estão proibidas no país desde 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. A Meta não respondeu imediatamente a um pedido de comentário e o Sr. Stone não foi encontrado imediatamente.
A advogada do réu, Valentina Filippenkova, citada pela Interfax, disse que a sentença seria apelada, afirmando: “Eu pedi a absolvição”. O Ministério do Interior da Rússia abriu uma investigação criminal contra Stone no final do ano passado, sem revelar acusações específicas.
De acordo com a RIA, investigadores estatais afirmaram que Stone publicou comentários online que defendiam “ações agressivas, hostis e violentas” contra soldados russos envolvidos no que Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia. A Mediazona relatou que inicialmente o Sr. Stone foi acusado de apelar à atividade terrorista, apelos públicos à atividade extremista e justificar publicamente o terrorismo, mas as duas primeiras acusações foram retiradas na versão final da acusação.
O julgamento, no qual Stone foi representado por um advogado nomeado pelo governo, começou na sexta-feira e terminou na segunda-feira, após apenas duas audiências. O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, também está proibido de entrar na Rússia, sendo formalmente barrado em abril de 2022 após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Relatórios adicionais de agências.