Trump expande proibição de entrada nos EUA e preocupa fãs da Copa do Mundo 2026
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Entenda como as recentes restrições de viagem assinadas por Donald Trump afetam torcedores de países participantes da Copa do Mundo 2026 e quais exceções podem ser aplicadas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem adotado uma série de medidas radicais na política de imigração que agora podem impactar milhões de pessoas — inclusive torcedores de seleções participantes da Copa do Mundo 2026. A maior competição de futebol do planeta será co-organizada pelos Estados Unidos, México e Canadá entre junho e julho de 2026, e a nova política migratória americana está gerando preocupação internacional

O que mudou na política de entrada nos EUA
Em dezembro de 2025, Trump ampliou significativamente seu já rígido “travel ban”, um conjunto de restrições que limita a entrada de estrangeiros nos Estados Unidos. A nova versão, anunciada pelo governo, inclui cidadãos de dezenas de países, além de pessoas portadoras de documentos emitidos pela Autoridade Palestina.
Entre os motivos alegados pelas autoridades americanas estão preocupações de segurança nacional, “dificuldade de triagem e controle de vistos” e altos índices de permanência irregular de estrangeiros no país após o vencimento legal dos vistos.
Países afetados
A lista completa é extensa, mas inclui:
- Proibição total de entrada: Síria, Afeganistão, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Iêmen, Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e também cidadãos com vistos emitidos pela Autoridade Palestina.
- Restrições parciais: Países como Costa do Marfim (Ivory Coast), Senegal, Nigéria, Angola, entre outros, enfrentam barreiras mais duras para vistos temporários, de turismo ou trabalho.
Essa expansão torna as regras muito mais severas do que as anteriores, que já proibiam total ou parcialmente a entrada de cidadãos de cerca de uma dúzia de países.
Como isso pode afetar a Copa do Mundo 2026
A Copa de 2026 será histórica por ser sediada em grande parte nos Estados Unidos, o que aumenta a atenção internacional para a política de imigração do país anfitrião.
Como resultado das novas restrições, torcedores de países afetados podem enfrentar grandes dificuldades para conseguir visto e viajar aos EUA para assistir aos jogos. Alguns dos países qualificados que aparecem na lista incluem:
Irã — classificado para a Copa e sujeito à proibição total
Senegal — enfrenta restrições parciais que dificultam vistos de entrada
Costa do Marfim — também sob restrições mais severas
Haiti — proibido de entrar nos EUA sob as regras atuais
Essa situação cria um cenário complexo para os torcedores que planejam assistir às partidas nos Estados Unidos, especialmente se o jogo do seu país for sediado em solo americano.
Exceções importantes à regra
Apesar das restrições duras, existem exceções que podem beneficiar diretamente o futebol:
Jogadores, comissões técnicas e membros das delegações esportivas podem entrar nos EUA mesmo que sejam cidadãos de países afetados pelas restrições.
Diplomatas, atletas e pessoas em missões consideradas de interesse nacional têm permissão de entrada sob algumas exceções previstas nas normas migratórias.
Isso significa que as seleções que se classificaram para a Copa poderão participar normalmente da competição, mas para os torcedores comuns a jornada pode ser mais difícil e burocrática.

Críticas
A política migratória de Trump tem sido alvo de críticas de governos estrangeiros, organizações de direitos humanos e especialistas em imigração. Alguns argumentam que as medidas são excessivas, discriminatórias e politicamente motivadas, podendo prejudicar importantes relações diplomáticas e a própria imagem dos Estados Unidos como país anfitrião de um dos maiores eventos esportivos do mundo.
Além disso, há preocupações de que as restrições causem queda no número de turistas estrangeiros, um impacto negativo para a economia local nos dias de torneio, quando milhões de visitantes são esperados.

As novas regras de imigração impostas por Donald Trump têm potencial para complicar o acesso de torcedores de determinados países à Copa do Mundo 2026 nos Estados Unidos, embora existam exceções para atletas e comissões técnicas. Enquanto políticos e analistas debatem as implicações diplomáticas e humanitárias dessa política, milhões de fãs de futebol ao redor do mundo observam com preocupação a forma como as restrições serão aplicadas na prática nos meses que antecedem o evento esportivo mais aguardado do planeta.
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