A Alfa Romeo poderia retornar ao mercado hatchback, sugeriu o CEO Jean-Philippe Imparato.
A marca italiana deixou-o em 2020, eliminando o Giulietta após 10 anos à venda. O crossover Alfa Romeo Tonale serviria como seu substituto indireto, mas Imparato recusou-se a descartar a construção de um novo modelo mais estreitamente relacionado, apesar dos requisitos da Alfa dentro do grupo Stellantis para retornar margens de lucro de nível premium.
“Não tenho certeza se não ganhamos dinheiro, mesmo com um hatchback”, disse Imparato à Autocar. O Giulietta foi um sucesso para a Alfa, vendendo 78.911 unidades em toda a Europa no seu melhor ano, antes de os novos rivais o eclipsarem em termos de manuseamento, tecnologia e embalagem.
A notícia chega depois que a marca italiana deu a entender que também poderia entrar no lucrativo mercado de MPV elétricos de luxo.
Se a Alfa construísse um novo hatchback, o possível substituto do Giulietta provavelmente assentaria na nova plataforma STLA Medium. Desta forma, poderia tirar partido das economias de escala oferecidas pelo grupo Stellantis, de 14 marcas.
Até dois milhões de carros podem ser construídos na plataforma todos os anos, disse Stellantis. A plataforma foi projetada principalmente para transmissões de carros elétricos, mas com a possibilidade de adicionar motores de combustão. Os carros que chegam à plataforma devem incluir o próximo Alfa Romeo Giulia e o próximo Peugeot 3008.
Os EVs baseados nele podem percorrer até 435 milhas com uma única carga de uma bateria de 98 kWh, com potência máxima fixada em 382 cv por enquanto. O STLA Medium tem tração dianteira nativa, mas a tração nas quatro rodas é possível através de um motor em cada eixo.
Apesar da plataforma permitir a potência de combustão, um novo hatchback com motor a gasolina é improvável, dado que a Alfa disse que será uma marca exclusivamente elétrica a partir de 2027.
Reescreva o texto para BR e mantenha a HTML tags