A empresa de propriedade da Geely está enfrentando dificuldades antes de sua listagem pública no final deste ano. A Lotus está se posicionando como a próxima marca de carros de luxo com desempenho elétrico antes de sua listagem pública no final deste ano, mas a empresa de propriedade da Geely está enfrentando uma série de desafios que já a forçaram a recuar em suas ambições de curto prazo. A Lotus trouxe na semana passada ao Reino Unido seu novo sedã elétrico Emeya, um concorrente do Mercedes EQSe, e em reuniões com jornalistas expressou confiança de que a empresa estava no caminho certo para atingir sua meta de longo prazo de 150.000 carros por ano até 2028. No entanto, a empresa enfrenta problemas, com os números de vendas revisados em baixa duas vezes. Como parte de seu discurso inicial aos investidores em sua oferta de ações, a Lotus Technology previu que a Lotus venderia 21.500 carros este ano, mas esse número foi reduzido para 9.000, dos quais 6.000 seriam o Eletre. A Lotus também enfrentou um progresso lento na obtenção de seu tão elogiado Lótus Emira carro esportivo com motor de combustão para clientes no principal mercado dos EUA, com os revendedores ainda aguardando entregas no outono deste ano, quase um ano depois do prometido. A empresa registrou prejuízo de US$ 353 milhões no final de junho e receita de US$ 130 milhões. Apesar dos desafios, a Lotus está confiante de que sua estratégia é a correta, citando previsões de consultores que indicam um crescimento significativo do mercado de veículos elétricos de luxo. A empresa já tinha pedidos totalizando 19 mil para o Eletre e o Emira até o final de setembro, e apesar das reduções nas expectativas de vendas, a Lotus ainda prevê um aumento nas vendas nos próximos anos.