A maioria das pessoas não aplica protetor solar suficiente ou não usa roupas adequadas quando ficam muito tempo expostas ao sol, de acordo com um novo estudo que alertou que o produto pode estar lhes dando “uma falsa sensação de segurança”.
A pesquisa, publicada recentemente na revista Câncereslança mais luz sobre a observação de que as taxas de melanoma e cancro da pele estão a aumentar a nível mundial, apesar do aumento na utilização de protetor solar – uma estranheza denominada “paradoxo do protetor solar”.
“O problema é que as pessoas usam protetor solar como ‘autorização’ para se bronzear. As pessoas pensam que estão protegidas do cancro da pele porque estão a utilizar um produto comercializado para prevenir uma doença”, disse o coautor do estudo, Ivan Litvinov, da Universidade McGill, no Canadá.
Na pesquisa, os cientistas descobriram que os canadenses que vivem em províncias com taxas de incidência de melanoma – uma das formas mais agressivas de câncer de pele – eram mais propensos a relatar o uso de proteção solar, mais conscientes dos riscos para a saúde da exposição solar e mais propensos a usar proteção solar. siga o índice UV.
No geral, os cientistas avaliaram dados de 22 grupos focais abrangendo 95 residentes do Atlântico Canadá.
A análise concluiu que, apesar de reportarem mais consciência e intenção de protecção contra o sol, as pessoas nestas províncias receberam mais exposição solar devido às temperaturas mais altas e à tendência para participar em actividades ao ar livre.
Noutra avaliação de pessoas no Reino Unido, encontraram evidências contraditórias de que o uso de protetor solar estava surpreendentemente ligado a um risco duas vezes maior de desenvolver cancro da pele.
“Estas descobertas combinadas sugerem um paradoxo do protetor solar, em que indivíduos com níveis mais elevados de exposição solar também tendem a usar mais, mas não uma quantidade adequada, de protetor solar ou outras medidas de proteção solar, proporcionando uma falsa sensação de segurança”, explicou o Dr. Litvinov.
Os cientistas apelam a novas intervenções, considerando este paradoxo dos filtros solares, para colmatar as lacunas de conhecimento na proteção solar e na prevenção do cancro da pele.
“O protetor solar é importante, mas também é a maneira menos eficaz de proteger a pele quando comparado a roupas de proteção solar, protetores contra erupções cutâneas e evitar o sol. As pessoas podem e devem aproveitar o ar livre, mas sem sofrer queimaduras ou bronzeados”, acrescentou o Dr. Litvinov.
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