O técnico do Wolves, Gary O’Neil, expressou sua solidariedade ao árbitro Stuart Attwell depois que ele se envolveu em mais polêmicas durante a vitória do Bournemouth por 1 a 0 sobre o Molineux.
Attwell tem sido alvo de críticas por seu papel como VAR ao negar três pênaltis ao Nottingham Forest na derrota por 2 a 0 para o Everton, levando o Forest a insinuar preconceito ao favorecer o Luton, rival direto na luta contra o rebaixamento.
A polêmica continuou quando ele assinalou falta de Matheus Cunha sobre Justin Kluivert em um lance fora da bola, preparando o cenário para o gol de empate de Hee Chan Hwang no segundo tempo, que parecia ter anulado o gol de abertura de Antoine Semenyo no primeiro tempo.
O’Neil preferiu não comentar a decisão, já tendo falado bastante sobre as polêmicas envolvendo o VAR nesta temporada. Ele afirmou que não teve problemas com a escolha de Attwell para arbitrar a partida.
“Não tenho nada a dizer sobre a decisão, prefiro me concentrar totalmente na minha equipe e no Wolves”, afirmou O’Neil.
“Passei muito tempo nesta temporada respondendo a perguntas sobre o VAR e decisões tomadas e, francamente, não tenho interesse. Todos os outros poderão ver o lance e formar suas próprias opiniões. Meu foco está inteiramente em nosso time.”
“Não ajuda em nada ficar discutindo essas situações. Deixemos esses profissionais decidirem o que é melhor e eu vou focar em conquistar mais pontos para o nosso time até o final da temporada.”
Attwell continuou envolvido na partida ao mostrar um cartão vermelho direto para o zagueiro do Bournemouth, Milos Kerkez, por uma falta sobre Matt Doherty, em uma decisão que foi confirmada após outra revisão do VAR.
O técnico do Cherries, Andoni Iraola, afirmou que irá recorrer da decisão, mas concordou com o gol anulado.
“Na minha opinião, Justin se envolve no lance em seguida e não defende bem o cruzamento, o que torna a falta clara e evidente para todos verem”, disse Iraola.
“Seria polêmico se ele não estivesse envolvido no lance e não tivesse participação, mas ele estava lá e não conseguiu cortar o cruzamento. Não vejo nada de controverso nisso.”