A máquina de indignação da direita entrou em ação esta semana em meio à constatação de que Joe Biden não estaria na costa leste no 22º aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro, tornando-o assim o primeiro presidente a não comemorar os ataques em um dos locais do acidente.
Biden, no entanto, marcará a memória solene do ataque: ele deverá se reunir com famílias de militares e outros parentes das vítimas no Alasca, onde o presidente fará escala no caminho de volta de uma viagem à Ásia.
A viagem à Ásia também não significa férias; coincide com as datas definidas para o G20 cimeira, prevista para ser realizada em Índia de 9 a 10 de setembro. Ele também fará uma parada no Vietnã para se reunir com vários altos funcionários regionais.
Mas nada disso importa (ou foi sequer mencionado) no Twitter, onde contas e pessoas afiliadas à ala direita do Partido Republicano, alinhada com Trump, preferiram imaginar a inconveniência de agendamento como um esforço malicioso para insultar as famílias das vítimas do 11 de setembro e, em última análise, os próprios EUA. Entre aqueles que compartilharam as notícias com tal editorialização estava o comentarista de direita Ian Miles Cheong.
“Biden não se preocupa com as vítimas do 11 de setembro”, teorizou Cheong.
Noah Blum, sobrinho de Comentário Norm Podhoretz ofereceu, em vez disso, uma pergunta aberta destinada a provocar indignação, que na verdade foi respondida pelo artigo que ele colocou no link abaixo.
Chris Plante, da Newsmax, também participou. “Por que Biden nunca pode estar onde é necessário?”, perguntou ele.
Em última análise, o episódio é outro exemplo de como os fatos pouco importam nas redes sociais – mesmo quando estão prontamente disponíveis.
Primeira dama Jill Biden deverá depositar uma coroa de flores no Pentágono para marcar o aniversário no próximo mês; A vice-presidente Kamala Harris e seu marido comparecerão a um memorial no Marco Zero em Nova Iorque.
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