O partido no poder da Polónia foi, na quarta-feira, o único partido a nomear candidatos para a controversa comissão que examina a influência russa no país, que se acredita ter como alvo a oposição e o seu líder popular. Donald Tusk antes das eleições parlamentares de 15 de outubro.
A comissão foi criada por uma lei proposta pelo governo nacionalista Lei e Justiça partido para verificar se entre 2007 e 2022 os políticos tomaram decisões sob a influência da Rússia que poderiam ameaçar a segurança da Polónia.
Nas próximas eleições, a Lei e Justiça, que governa desde 2015, procurará um terceiro mandato sem precedentes no poder, ao mesmo tempo que enfrenta Tusk e a sua Coligação Cívica de partidos centristas da oposição.
Os críticos dizem que a comissão teria poderes inconstitucionais, incluindo a capacidade de excluir funcionários da vida pública durante uma década.
A UE lançou uma acção judicial contra a Polónia, país membro, em Junho, devido à controversa lei que cria a comissão e alertou sobre novas medidas caso o órgão seja activado. Também foi criticado pelos Estados Unidos.
Os nove candidatos deverão ser confirmados ainda na quarta-feira pela câmara baixa do parlamento, que o partido no poder controla por pouco.
O partido no poder acusou Tusk de ter sido demasiado amigável com a Rússia e o Presidente Vladímir Putin como primeiro-ministro entre 2007 e 2014, e fazendo acordos de gás favoráveis a Moscovo antes de ir a Bruxelas para ser presidente do Conselho Europeu entre 2014 e 2019.
O líder do partido Lei e Justiça, Jarosław Kaczyński, e Tusk são rivais políticos de longa data.
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