O governo sueco disse na segunda-feira que pretende aumentar o seu orçamento de defesa em 28%, colocando-o no caminho certo para atingir a meta de gastos militares de 2% do produto interno bruto estabelecida pela aliança da OTAN, que o escandinavo país está se preparando para aderir.
“Estamos na situação de política de segurança mais grave desde o final da Segunda Guerra Mundial, o que exige Suécia ter uma defesa pronta para proteger o território sueco”, disse o ministro da Defesa, Pål Jonson.
Ao revelar um projeto de lei de defesa para 2024, o governo de coligação de centro-direita da Suécia disse que os gastos militares aumentariam num total de 27 mil milhões de coroas (2,4 mil milhões de dólares). Desse montante, aproximadamente 700 milhões de coroas suecas (63 milhões de dólares) serão gastos na futura adesão da Suécia à OTAN.
Jonson disse que a Suécia deve adaptar a sua preparação e os seus exercícios militares para se preparar para a adesão à OTAN, mas também deve continuar a apoiar a Ucrânia.
Em Maio do ano passado, a Suécia – e a vizinha Finlândia – procuraram protecção sob a égide de segurança da NATO depois da Rússia ter invadido a Ucrânia.
No entanto, a Suécia, que abandonou uma longa história de não-alinhamento militar, ainda espera para se tornar o 32º membro da aliança. A Finlândia aderiu no início deste ano.
Novas entradas devem ser aprovadas por todos os membros existentes, mas Peru até agora recusou ratificar o pedido da Suécia. Ancara disse que isso aconteceu porque a Suécia se recusou a extraditar dezenas de pessoas suspeitas de ligações com organizações militantes curdas.
A Turquia também criticou uma série de manifestações tanto na Suécia como na Dinamarca, onde o Alcorão, o livro sagrado do Islão, foi queimado.
Numa cimeira da NATO em Vilnius, em Julho, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que a Turquia abandonaria a sua objecção à adesão da Suécia, depois de mais de um ano de bloqueio. No entanto, o parlamento turco ainda deve ratificar o pedido, tal como a Hungria.
O governo tripartidário sueco consiste nos conservadores Moderados, nos Democratas Cristãos e os liberais. Têm maioria no parlamento sueco com a ajuda dos Democratas Suecos, um partido de extrema-direita que entrou na corrente política depois de anos a ser tratado como pária pelos outros partidos.
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