O cantor brasileiro Darlyn Morias morreu após ser picado no rosto por uma aranha venenosa.
Morias, 28 anos, estava em sua casa, na cidade de Miranorte, no nordeste do país, no dia 31 de outubro, quando o inseto o picou no rosto.
A enteada dele, de 18 anos, também sofreu picada de aranha.
Os dois adoeceram no final da semana.
Mas, enquanto o jovem de 18 anos permanece em condição estável no hospital, o cantor morreu de complicações na segunda-feira, disse sua esposa Jhullyenny Lisboa ao meio de comunicação brasileiro. G1.
Dona Lisboa disse ao veículo que, no dia em que foi mordido, queixou-se de sentir “fraqueza no corpo”.
A cor do vasto hematoma em forma de presa também começou a mudar de cor.
O jovem de 28 anos começou então a sofrer uma reação alérgica à picada e foi para um hospital em Minarote, onde recebeu tratamento e teve alta na sexta-feira.
No entanto, o estado de Morias piorou e ele foi readmitido no Hospital Geral de Palmas no domingo. Ele morreu um dia depois.
Antes de falecer, Morias postou nas redes sociais um close da mordida, mostrando grandes marcas de presas sob os olhos e sua pele adquirindo uma tonalidade preto-púrpura.
Morias iniciou sua carreira com apenas 15 anos e ganhou popularidade ao longo dos anos – tocando forró, gênero de dance music bastante conhecido no Brasil.
Ele se apresentou em uma banda de três pessoas, junto com seu irmão e amigo.
Sua prima, Wesleya Silva, contou G1 que o cantor estava “sempre muito feliz e sorridente com todos ao seu redor”.
“Ele estava sempre rodeado de amigos e sempre foi motivo de comemoração para ele”, disse Silva ao canal.
“[He was the] dono de um coração gigante, sempre ajudando as pessoas ao seu redor.”
Uma investigação foi lançada sobre sua morte com autoridades médicas ainda para determinar que espécie de aranha o picou, relatou LBC.
O Brasil é o lar de um grupo de aranhas gigantes e mortais conhecidas como Phoneutrira (também conhecidas como aranhas errantes brasileiras ou aranhas banana).
Phoneutria, que significa “assassina” na língua grega, esconde-se durante o dia e sai à noite para caçar e carregar um veneno potente e potencialmente letal, de acordo com Ciência Viva.
Um estudo em 2018 no Toxinologia Clínica na Austrália, Europa e Américas Journal constata que, embora cerca de 4.000 picadas de Phoenutriia ocorram a cada ano no Brasil, apenas 0,5% são consideradas graves.
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