A Ucrânia divulgou imagens de um navio russo danificado na Crimeia. Duas agências de notícias estatais russas publicaram alertas na segunda-feira dizendo que Moscovo estava a deslocar tropas para posições mais favoráveis a leste do rio Dnipro, na Ucrânia, apenas para retirar a informação minutos depois. O incidente sugeriu confusão no sistema militar russo e na mídia estatal sobre como relatar a situação do campo de batalha no sul da Ucrânia. O meio de comunicação RBC citou o Ministério da Defesa dizendo: “O envio de uma reportagem falsa sobre o ‘reagrupamento’ de tropas na região do Dnieper (Dnipro), supostamente em nome do centro de imprensa do Ministério da Defesa Russo, é uma provocação.” O Kremlin não quis comentar, dizendo que era um assunto da competência dos militares. Os militares russos afirmaram na sexta-feira que as suas forças frustraram uma tentativa ucraniana de forjar uma cabeça de ponte na margem oriental do Dnipro e nas ilhas próximas. Isso acontece no momento em que o presidente Volodymyr Zelensky alertou os ucranianos no domingo para se prepararem para novas ondas de ataques russos à infraestrutura à medida que o inverno se aproximava. Zelensky emitiu seu alerta durante seu discurso noturno em vídeo, um dia depois que as forças russas realizaram seu primeiro ataque com mísseis à capital, Kiev, em cerca de sete semanas.
Outros pontos chave incluem a possível data das eleições presidenciais na Rússia para março de 2024, a nomeação de David Cameron como secretário de Relações Exteriores do Reino Unido e a movimentação das tropas russas na Ucrânia. Além disso, houve a notícia da morte de três oficiais russos em uma explosão em Melitopol, na Ucrânia, e o avanço das forças ucranianas no oeste do Oblast de Zaporizhia. Também houve relatos de intensos combates em Avdiivka, na linha de frente, e a detenção de uma jornalista norte-americana na Rússia.