Forças russas retiram equipamento militar abandonado após a retirada das tropas ucranianas de Avdiivka
O Kremlin alertou que uma guerra entre a Rússia e a NATO é “inevitável” se os aliados ocidentais de Kiev enviarem as suas forças para a Ucrânia.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, abordou os comentários feitos ontem pelo presidente francês Emmanuel Macron, nos quais disse que “não podia descartar” o envio de forças da OTAN para a Ucrânia.
Questionado sobre as observações de Macron, Peskov disse aos jornalistas: “O próprio facto de discutir a possibilidade de enviar certos contingentes de países da NATO para a Ucrânia é um novo elemento muito importante”.
Questionado sobre como a Rússia reagiria se tropas estrangeiras entrassem na guerra, Peskov acrescentou que a guerra com a NATO “não seria provável, mas sim inevitável”.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a aliança não tem planos de enviar tropas para a Ucrânia, enquanto os líderes polacos e checos disseram que também não têm intenção de fornecer soldados.
Entretanto, Putin recriou na segunda-feira um distrito militar cuja única intenção parece ser manter uma presença de força contra a fronteira nordeste da NATO, com mais de 1.600 quilômetros.
O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) sugeriu que isto mostra que Putin está “se preparando para uma guerra de longo prazo com a OTAN”.
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